A identificação da estrutura do DNA por James Watson e Francis Crick em 1953, trouxe uma tremenda mudança na justiça criminal. 


A criação de perfil de DNA, como o conhecemos hoje, foi desenvolvida graças a dois avanços independentes na biologia molecular que ocorreram ao mesmo tempo. 

Em 1983, Kary Mullis descobriu a reação em cadeia da polimerase (PCR) e, em 1985, Sir Alec Jeffreys descobriu um método de identificação de indivíduos pelo ADN, denominado impressão digital do ADN. 

Kary Mullis

A criação de perfil de ADN foi originalmente desenvolvido como um método para determinar a paternidade, para determinar se dois indivíduos têm um relacionamento biológico entre pais e filhos. 

Em 1986, a polícia da Inglaterra pediu a Alec Jeffreys, que havia começado a investigar o uso de ADN para fins forenses, para usar o ADN para verificar se um rapaz de 17 anos era o responsável de duas violações na região central inglesa. 

Alec Jeffreys

Os testes provaram que o rapaz não era de fato o autor e o atacante foi apanhado. 

Em 1995, o primeiro banco de dados nacional de ADN do mundo iniciou operações no Reino Unido. 

Desde o advento dos testes de ADN em 1985, material biológico (pele, cabelo, sangue e outros fluidos corporais) emergiu como a evidência física mais fiável na cena do crime.